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Você pode acessar as críticas através das plataformas participantes do projeto Arquipélago.

Veja abaixo:

Nos últimos anos, observamos a diminuição de espaços e o consequente esvaziamento da crítica teatral em grandes veículos de imprensa. Ao mesmo tempo, há a emergência de plataformas online, desde sites e blogs até perfis em redes sociais, produzindo valorosas reflexões críticas em torno da produção teatral no país. A internet possibilitou a multiplicação de vozes, construindo passo a passo um panorama mais diverso em torno da fruição, registro e análise da cena contemporânea.

 

Quase a totalidade de tais veículos, porém, trabalham de forma independente e muitas pessoas se colocam como voluntárias no exercício da escrita crítica; algumas fazem desta seara seu campo principal de atuação, enquanto outras seguem desenvolvendo trabalhos em paralelo. A ausência de remuneração traz riscos para a continuidade da prática da crítica teatral a nível profissional, e a (pretensa) horizontalidade das redes também traz consigo desafios em torno da autoridade e da legitimidade da pessoa crítica.

 

Acreditamos que a crítica teatral é antes de tudo parceira da criação artística, sendo uma aliada no campo de disputa do simbólico e da produção de imaginários, especialmente em tempos de crise como os que vivemos. Desse modo, confiamos e apostamos na possibilidade de parcerias com artistas, grupos, produtoras e todas as partes envolvidas na complexa cadeia produtiva da cultura.

 

Na ânsia de seguir construindo juntes, insistimos por sermos apaixonades pelo teatro. Pela reflexão, pelas reverberações, pela escrita em suas variadas formas. Insistimos em estar lado a lado com artistas, grupos e produtoras independentes, na batalha diária que é viver nesse país trabalhando com arte e cultura. Insistimos e desejamos estar perto; insistir juntes.

 

Assim, coletivamente lançamos o projeto arquipélago. Com o apoio da produtora Corpo Rastreado, cinco veículos receberão um aporte mensal para a publicação de duas críticas teatrais no escopo do projeto. Somos, neste primeiro momento, Guia Off, Farofa Crítica, ruína acesa, Satisfeita, Yolanda? e Tudo, Menos Uma Crítica

 

Em 2023, o arquipélago está ganhando novas ilhas; maiores dimensões possíveis para o subsídio e a consequente oxigenação da crítica teatral no Brasil, o Horizonte da CenaCena Aberta e o AGORA passam agora a fazer parte desse time. Continuamos abertes para novas parcerias a fim de amplificar os investimentos e, assim, mais casas críticas possam ser também contempladas. Um apoio financeiro mensal para a manutenção e a remuneração de um trabalho muitas vezes feito apenas movido por desejo e insistência.

 

Acreditamos que haverá aderência de outros agentes, no sentido tanto de legitimar a produção crítica teatral independente quanto de captação de verbas para a ampliação do projeto - queremos este arquipélago espalhado pelo Brasil!


Neste momento de nascimento, da emergência destas ilhas em rede, pensamos ser fundamental sermos também transparentes: ainda que a verba para a viabilização do projeto venha da Corpo Rastreado, não se trata de uma filiação dos veículos à produtora, de modo que todas as pessoas participantes seguirão seus próprios critérios e desejos na escolha das obras que terão críticas publicadas dentro do projeto arquipélago.

 

 

A identidade visual do projeto foi feita pela designer Fernanda Ficher.

AGORA é um portal brasileiro de análise da cena contemporânea, sediado na cidade de Porto Alegre/RS. O site abriga reflexões sobre espetáculos e publicações dramatúrgicas, bem como entrevistas e reportagens.
O site está no ar desde 28 de julho de 2015. O AGORA é editado pela jornalista e crítica Michele Rolim e conta com uma equipe diversa formada por Afonso Nilson Barbosa de Souza, Consuelo Vallandro, Izabel Cristina, Pedro Bertoldi, Thiago Silva e Thainan Rocha.
O AGORA defende que uma relação horizontal e afetiva entre a crítica e a cena é fundamental para o fortalecimento da produção teatral de qualquer país.

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o ruína acesa foi criado em abril de 2017 por Amilton de Azevedo com o intuito de ser uma plataforma de crítica cultural. inicialmente voltada apenas à obras teatrais, durante a pandemia também passou a acolher textos sobre trabalhos virtuais, filmes e séries.

manter a ruína acesa. a ideia que o nome do projeto carrega traz consigo uma referência à efemeridade do teatro: uma chama que consome à si mesma. a escrita crítica emerge, então, como possibilidade não apenas de registro, mas de recriação da obra.

assim, ruína acesa é uma possibilidade de reverberar acontecimentos cênicos; analisando-os criticamente a partir de suas próprias propostas. a crítica configura-se, assim, como diálogo, reflexão e, fundamentalmente, como cúmplice do fazer artístico.

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Farofa Crítica surge em 2016 e é um site potiguar dedicado exclusivamente à crítica das Artes Cênicas.

Diogo Spinelli e Heloísa Sousa são os editores dessa plataforma, que recebe colaborações pontuais de outros artistas, pesquisadores e críticos, na busca de estabelecer um diálogo constante entre os artistas, as obras e o público potiguar. Em 2021, acontece o lançamento da Revista Farofa Crítica, uma publicação periódica semestral com textos diversos organizados em dossiês, sobre criações, pesquisas e elaboração nas artes cênicas e visuais, com ênfase na Região Nordeste.

O site Farofa Crítica conta ainda com a colaboração dos profissionais Gilberto Galindo e Gabriela Pacheco na criação do site, do layout e da identidade visual.

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O Guia OFF de Teatro, editado por Celso Curi e Wesley Kawaai,  foi lançado em 1996, com o intuito dar visibilidade à mais completa programação de teatro paulistana, das grandes produções às montagens experimentais. O Guia OFF é um registro da história recente do teatro paulistano e traz uma nova sessão dedicada ao pensamento crítico. 

obs.: espaço dedicado às reflexões críticas sobre trabalhos cênicos, com colaborações de críticos, jornalistas e acadêmicos, com seus olhares diversos sobre a produção contemporânea.

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“Cena Aberta – teatro, crítica e política das artes” é um site de crítica cultural com interesse no teatro e nas políticas públicas que envolvem as artes. Em perspectiva está a discussão das formas artísticas nos contextos do processo social. 
Recorrente no teatro popular, a ‘cena aberta’ é uma das características que definem historicamente as dramaturgias de contato livre entre cena e plateia. O site foi criado em Outubro de 2019 e é editado por Kil Abreu e Rodrigo Alves do Nascimento.

O blog Satisfeita, Yolanda? é um espaço para críticas, entrevistas, reportagens, bastidores. E, principalmente, para dar continuidade e repercussão ao processo de criação da arte teatral. As Yolandas – Ivana Moura e Pollyanna Diniz – são jornalistas pernambucanas, apaixonadas por teatro.

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Tudo, menos uma crítica. Além do nome da plataforma, este é o desafio dela, seu ponto de início e seu ponto final: como escrever textos reflexivos que sejam tudo, menos uma crítica?

Nesse sentido, a pesquisa de Fernando Pivotto, desde 2017 tem sido a escrita reflexiva a partir de espetáculos teatrais que se afaste do modelo avaliativo, da chancela e da orientação de consumo, e se aproxime de outras possibilidades poéticas e sensíveis. A crítica pode ser um ponto de encontro? A crítica pode ser uma conversa? A crítica pode ser um espaço de partilha? 

A partir destas perguntas, o TMUC tem se mantido ativo e interessado nas trocas possíveis e na construção coletiva entre artistas, obra, crítica, leitores e quem mais se interessar por teatro.

O blog Satisfeita, Yolanda? é um espaço para críticas, entrevistas, reportagens, bastidores. E, principalmente, para dar continuidade e repercussão ao processo de criação da arte teatral. As Yolandas – Ivana Moura e Pollyanna Diniz – são jornalistas pernambucanas, apaixonadas por teatro.

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O blog Satisfeita, Yolanda? é um espaço para críticas, entrevistas, reportagens, bastidores. E, principalmente, para dar continuidade e repercussão ao processo de criação da arte teatral. As Yolandas – Ivana Moura e Pollyanna Diniz – são jornalistas pernambucanas, apaixonadas por teatro.

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O Horizonte da Cena é um site de crítica de teatro criado em setembro de 2012 pelas críticas Luciana Romagnolli e Soraya Belusi, em Belo Horizonte. Atualmente, são editores Clóvis Domingos, Guilherme Diniz e Júlia Guimarães. Também atuam como críticos Ana Luísa Santos, Diogo Horta, Felipe Cordeiro, Marcos Alexandre, Soraya Martins e Victor Guimarães. Julia Guimarães e Diogo Horta editam o podcast do site desde 2020.                                                                                    A crítica como exercício de olhar e escrita sobre o mundo do teatro e o teatro do mundo; o crítico de teatro como um espectador interessado em afetar-se com o acontecimento teatral e problematizá-lo, colocando ideias em circulação para que encontrem outras, semelhantes ou distintas, sem assumir o papel de juiz ou carcereiro. Com essas premissas, o Horizonte da Cena abre-se à pluralidade de vozes dos seus colaboradores.

Criada em dezembro de 2005, a Corpo Rastreado sempre foi uma rede. Uma rede de corpos associados diversos que desejam, imaginam, inventam, criam e realizam. Produtores, artistes, técniques que planejam, implementam e acreditam na cooperação entre os corpos como primeira matéria para a criação artística.

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